https://anaclaralaaf.com.br Fri, 23 May 2025 19:55:58 +0000 pt-BR hourly 1 https://wordpress.org/?v=6.8.1 https://anaclaralaaf.com.br/wp-content/uploads/2025/05/ACL-10.png https://anaclaralaaf.com.br 32 32 E se as empresas pudessem curar? https://anaclaralaaf.com.br/2025/05/22/e-se-as-empresas-pudessem-curar/ Thu, 22 May 2025 20:28:03 +0000 https://anaclaralaaf.com.br/?p=1006

“Queremos aliviar sofrimentos desnecessários – físicos, emocionais, espirituais e financeiros – causados pelo modo como a empresa é conduzida. Buscamos, nada menos, que a transformação do local de trabalho, passando de um lugar de estresse e medo, para um lugar de inspiração e crescimento, do que parece a muitos uma prisão horrível a um alegre playground.” Raj Sisodia e Michael J. Gelb, no livro “Empresas que Curam”

Olá,

Neste artigo, vamos olhar os ambientes de negócios sob uma nova perspectiva.

Os locais de trabalho têm se mostrado grandes causadores de sofrimento humano.

A lógica da maximização do valor para o acionista, deixa de lado o zelo com o bem-estar e o desenvolvimento humanos.

Vivemos uma verdadeira pandemia de males mentais e emocionais relacionados ao trabalho, como depressão, ansiedade, burn out, afastamentos por licença médica. Mostrou-se  necessário, inclusive, a criação de novos termos para retratar este triste cenário, como burn on, quiet quitting, great resignation.

Os japoneses e os chineses tiveram que criar palavras para denominar “morte por excesso de trabalho”: karoshi, guolaosi, respectivamente.

A gravidade se torna ainda maior ao percebermos que a maioria das pessoas está, direta ou indiretamente, ligada a empresas. E passamos a maior parte de nossa vida voltados para o trabalho. Portanto, se exercemos nosso trabalho em um local tóxico e desestimulante, certamente nossa vida, nossa saúde e nossas relações também serão atingidas.

E se os ambientes de negócios pudessem ser a grande seara de cura e florescimento humano? A grande oportunidade para nos desenvolvermos como seres humanos?

Esta é a proposta trazida pelo livro “Empresas que Curam“, escrito por Raj Sisodia e Michael J. Gelb. De acordo com os autores o postulado de uma “Empresa que Cura”, poderia ser descrito da seguinte forma:

“ Nossa missão é aliviar o sofrimento e aumentar a alegria. Atendemos às necessidades de todos os interessados, incluindo nossos empregados, clientes, comunidades e o meio ambiente. Procuramos melhorar continuamente a vida de todos os interessados enquanto lucramos, para podermos crescer e ampliar a cura no mundo.”

Somam-se às “Empresas que Curam”, os “movimentos” Comércio Sagrado, Empresas Humanizadas, Capitalismo Consciente, Sistema B, entre outros, os quais trazem a visão de que os negócios devem gerar “impactos positivos” para todas as partes interessadas: funcionários, clientes, comunidades e o meio ambiente.

São abordagens inovadoras que buscam transformar a maneira como as empresas operam e impactam a sociedade, destacando a ideia de que as empresas têm o potencial de ser agentes de mudança positiva.

Os autores do livro “Empresas que Curam”, destacam três princípios essenciais, que distinguem essas empresas. Eles são:

1) Não causar dano –  assuma a responsabilidade moral de evitar o sofrimento desnecessário.Primum non nocere é o juramento em latim que significa, primeiro, não prejudique.

2)      Reconhecer que os funcionários são os principais participantes

3)      Definir, comunicar e viver um Propósito de Cura

Bob Chapman, CEO da Barry-Wehmiller, citado no livro, e detentor de mais de uma centena de empresas, adota uma “liderança humana”, a qual se manifesta em uma declaração exibida nas paredes da sede da empresa, em St. Louis:

“Medimos o sucesso pelo modo com que tocamos a vida das pessoas.

Não pelo poder. Não pela posição. Não pelo dinheiro. Não pelo crescimento. A verdadeira liderança humana mede o sucesso pelo qual as vidas humanas são enriquecidas e curadas.”

Há que se destacar que estas ideias não são de um pacifista utópico, porém, de um empresário que alcançou receita de aproximadamente US$ 3 bilhões de dólares em 2018, cujo preço das ações cresceu a uma taxa composta de 17% ao longo de 20 anos.

E, em índices comparativos entre as “Empresas Humanizadas Americanas” e “Standart & Poor 500” ( S&P 500”, observa-se a performance claramente superior das primeiras. Em 20 anos, os resultados acumulados chegam a 2077% ( Humanizadas ), contra 269% do grupo S&P 500.

A adoção de práticas mais humanizadas e a criação de ambientes de mais saúde mental ganhou mais um incentivo recentemente com a chegada da Lei 14831/24, a qual prevê que as empresas que adotarem determinadas práticas em prol da saúde mental e bem estar de seus trabalhadores, poderão receber um Certificado de Empresa Promotora de Saúde Mental.

Podemos perceber, portanto, diversos incentivos e vantagens de adotar uma cultura benéfica e em prol do bem-estar e do desenvolvimento humano. Não só por que é o certo a se fazer, porém, também, por ser uma estratégia de sucesso para o crescimento dos negócios.

Para se atualizar das principais práticas e tendências que os líderes precisam dominar no cenário atual – e futuro – dos negócios, te convido a conhecer meu treinamento Gestão e Liderança na Nova Era dos Negócios

Vamos juntos transformar a sua empresa em um local de cura e desenvolvimento humano?

Te aguardo!

Abraços,

Ana Clara Laaf

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Segurança Psicológica – o terreno fértil para o engajamento e a inovação https://anaclaralaaf.com.br/2025/05/22/seguranca-psicologica-o-terreno-fertil-para-o-engajamento-e-a-inovacao/ Thu, 22 May 2025 20:19:30 +0000 https://anaclaralaaf.com.br/?p=1003

“Apenas pessoas podem nos surpreender com saltos quânticos. Apenas pessoas podem fazer dez vezes mais do que elas mesmas imaginavam possível. Apenas pessoas podem superar seus sonhos mais ousados, e apenas pessoas podem nos fazer sentir ótimos no final do dia. Tudo o que consideramos de valor na vida e nos negócios começa e termina com pessoas.”

Raj Sisodia e Bob Chapman, no livro “Todos são importantes”

Na Nova Era do Negócios, o papel fundamental das lideranças é criar um ambiente de florescimento para que cada ser humano sinta-se seguro para se expressar em sua máxima potência e criatividade! Nada floresce em um ambiente de medo ou ameaça!

Segurança Psicológica como alicerce

A segurança psicológica é um alicerce indispensável para o desenvolvimento de um ambiente de trabalho engajado e de alta performance.

Quando as pessoas sentem que podem expressar suas ideias, preocupações e erros sem medo de retaliação ou humilhação, isso abre espaço para a inovação, a criatividade e o desempenho otimizado e é fundamental para o sucesso organizacional.

Seqüestro da Amígdala

Um conceito importante que reforça a necessidade da segurança psicológica é o “seqüestro da amígdala”. A amígdala, uma parte do cérebro associada ao processamento de emoções como medo e ansiedade, pode desencadear reações de luta ou fuga em situações percebidas como ameaçadoras.

Quando os funcionários estão imersos em um ambiente de trabalho que incita medo ou ameaça, a constante ativação da amígdala impede que eles acessem plenamente o córtex pré-frontal, responsável pelo pensamento crítico, inovação e resolução criativa de problemas. Sob essas condições, o potencial dos indivíduos é severamente limitado, restringindo a criatividade e a colaboração que são vitais para qualquer organização próspera.

Cenário de medo e adoecimento

No entanto, o que observamos nos ambientes corporativos atuais é que a saúde mental dos trabalhadores está em um ponto de crise.

De acordo com a Organização Mundial da Saúde (OMS), cerca de 264 milhões de pessoas sofrem de depressão globalmente, com muitos casos ligados ao estresse no local de trabalho.

Estudos mostram que o Burnout, uma síndrome resultante de estresse crônico no trabalho que não foi adequadamente gerenciado, afeta 77% dos trabalhadores de acordo com uma pesquisa da FlexJobs e Mental Health America.

A ansiedade relacionada ao trabalho e o suicídio são outras preocupações crescentes. Nos EUA, o National Institute for Occupational Safety and Health (NIOSH) indica um aumento nas taxas de suicídio entre grupos profissionais, destacando a urgência de abordar essas questões de bem-estar. E o Brasil figura como o “país mais ansioso do mundo”.

O desafio do engajamento

Atualmente, os líderes enfrentam um desafio crescente: motivar e engajar pessoas e equipes em um ambiente de trabalho que se vê constantemente abalado por fenômenos como baixo engajamento, alto turnover, presenteísmo e absenteísmo. Diversos estudos e pesquisas têm lançado luz sobre essas questões, destacando a urgência de abordagens eficazes para melhorar o bem-estar e a motivação dos colaboradores.

De acordo com um relatório da Gallup, apenas 21% dos funcionários globalmente se sentem engajados no trabalho. Este baixo nível de engajamento gera custos exorbitantes para as empresas, tanto em termos financeiros quanto em perda de conhecimento e expertise.

A situação é agravada pelos fenômenos da “Grande Resignação” e da “Demissão Silenciosa”, onde os colaboradores se desconectam emocionalmente dos seus empregos, muitas vezes sem qualquer intenção explícita de deixar a organização.

Este fenômeno tem sido associado à busca dos funcionários por um melhor equilíbrio entre vida profissional e pessoal, propósito e satisfação no trabalho.

Estratégias para o engajamento e segurança psicológica

Para os líderes que desejam enfrentar esses desafios e criar equipes mais engajadas e produtivas, algumas estratégias podem ser adotadas:

1. Promover a Segurança Psicológica: Criar um ambiente no qual os funcionários se sintam seguros para expressar opiniões e assumir riscos sem medo de repreensão pode aumentar significativamente o engajamento e a inovação.

2. Fomento de uma Cultura de Apoio e Inclusão: Desenvolver um ambiente de trabalho que valorize a diversidade e a inclusão ajuda os funcionários a se sentirem pertencentes e valorizados.

3. Promoção da Saúde Mental e Bem Estar: Implementar programas de apoio psicológico e criar um ambiente onde os funcionários se sintam à vontade para discutir questões de saúde mental sem medo de estigma é crucial.

4. Fomentar um Propósito Claro: Assegurar que os funcionários compreendam e se sintam conectados ao propósito e aos objetivos da empresa pode aumentar o engajamento ao alinhar o trabalho diário com valores pessoais.

5. Desenvolvimento de Liderança Empática: Líderes devem ser treinados para reconhecer o valor da empatia, conectando-se autenticamente com suas equipes e proporcionando suporte emocional adequado.

6. Autonomia e Flexibilidade no Trabalho:  Oferecer aos funcionários maior flexibilidade e controle sobre seu trabalho pode aumentar a satisfação e o engajamento.

7. Oportunidades de Crescimento e Desenvolvimento: Incentivar o aprendizado contínuo e o crescimento profissional dentro da organização pode manter os funcionários motivados e engajados.

Portanto, para que os colaboradores possam manifestar seu pleno potencial, é essencial que os líderes criem e sustentem um ambiente de segurança psicológica e pertencimento, onde a diversidade de pensamentos é não só aceita, mas encorajada.

Para capacitar líderes a criarem ambientes regenerativos, seguros e de alta performance, eu e Marco Andrade Brandão, desenvolvemos o treinamento “Regenerar para Transformar”.

Dividido em quatro módulos, abordamos o contexto atual nas empresas, as teorias de motivação humana, as “softskills” mais relevantes para liderança no cenário atual e futuro dos negócios e os pilares para criar uma cultura “viva”, inclusiva e de alta performance!

Vamos juntos tornar as empresas locais seguros, saudáveis e regenerativos, de alta expressão pessoal, produtividade e performance!

Abraços,

Ana Clara Laaf

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Do compliance ao cuidado real: como a NR-1 revoluciona a gestão de pessoas https://anaclaralaaf.com.br/2025/05/15/do-compliance-ao-cuidado-real-como-a-nr-1-revoluciona-a-gestao-de-pessoas/ Thu, 15 May 2025 17:57:57 +0000 https://anaclaralaaf.com.br/?p=957 Do Compliance ao Cuidado Real: Como a NR-1 Revoluciona o Jeito de Fazer Gestão de Pessoas

Em tempos de ambientes corporativos mais dinâmicos, complexos e desafiadores, a maneira como as empresas cuidam das pessoas passa por uma verdadeira transformação. O que antes era visto apenas como ações pontuais de RH, hoje assume uma posição estratégica no centro das decisões de negócios.

Esse movimento ganha ainda mais força com a atualização da Norma Regulamentadora NR-1, que trouxe um olhar inovador para a gestão de riscos psicossociais no ambiente de trabalho. Mais do que uma obrigação legal, a nova NR-1 inaugura uma era onde a saúde mental e a segurança psicológica se tornam pilares da gestão de pessoas de alta performance.

De uma visão reativa para uma cultura preventiva

Por muito tempo, o cuidado com a saúde mental nas empresas foi visto como um diferencial, ou, em alguns casos, uma ação reativa diante de crises. Com a atualização da NR-1, esse cenário muda radicalmente. Agora, as empresas têm o dever de mapear, avaliar e gerenciar riscos psicossociais de forma proativa e estruturada.

Estamos falando de questões como:

  • Sobrecarga de trabalho;
  • Pressão excessiva por resultados;
  • Clima organizacional tóxico;
  • Assédio moral ou sexual;
  • Falta de suporte emocional.

Ao exigir que as empresas tratem esses riscos de forma integrada à Gestão de Riscos Ocupacionais, a NR-1 rompe o ciclo do improviso e exige políticas contínuas, baseadas em dados e ações preventivas.

Saúde mental: da empatia à estratégia de negócios

Além do aspecto regulatório, cada vez mais líderes reconhecem que colaboradores emocionalmente saudáveis produzem mais, inovam mais e permanecem mais tempo na empresa.

Segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), para cada dólar investido em saúde mental no ambiente de trabalho, o retorno pode chegar a quatro vezes mais em produtividade. Um número que deixa claro que cuidar do bem-estar psicológico não é apenas empatia corporativa — é inteligência estratégica.

Como a NR-1 impacta a cultura de gestão de pessoas?

A revolução trazida pela NR-1 não está apenas no texto da norma, mas na mudança de mentalidade que ela provoca nas empresas. A gestão de pessoas deixa de ser uma área de apoio para se tornar protagonista na gestão de riscos corporativos.

Isso exige das empresas:

  • Diagnóstico contínuo dos riscos psicossociais.
  • Planos de ação integrados à estratégia organizacional.
  • Capacitação de líderes em inteligência emocional e segurança psicológica.
  • Políticas claras de acolhimento, escuta ativa e suporte emocional.

Ao integrar o cuidado com a saúde mental às práticas de compliance, as organizações fortalecem suas culturas internas, reduzem turnover, evitam passivos trabalhistas e se tornam mais atrativas para talentos exigentes, que buscam empresas alinhadas a valores humanos.

O futuro da gestão de pessoas é humanizado, seguro e sustentável

O movimento iniciado pela NR-1 é só o começo. O futuro das empresas passa, inevitavelmente, por ambientes mais saudáveis, onde as pessoas são vistas como protagonistas do sucesso empresarial e não apenas como recursos a serem geridos.

Empresas que compreenderem essa mudança sairão na frente, construindo culturas organizacionais mais fortes, inovadoras e resilientes. Aqueles que resistirem ou tratarem o tema apenas como burocracia, correm o risco de enfrentar um cenário de perdas financeiras, danos à imagem e alta rotatividade de talentos.

Em um mundo onde a saúde mental é o novo capital invisível das organizações, a NR-1 representa mais do que uma norma: ela sinaliza uma mudança cultural profunda na forma como cuidamos das pessoas nas empresas.

Transforme sua liderança. Liberte o potencial da sua equipe.

Vamos juntos criar o futuro da sua empresa!

Abraços,

Ana Clara Laaf

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Precisamos regenerar https://anaclaralaaf.com.br/2025/04/10/precisamos-regenerar/ Thu, 10 Apr 2025 20:08:00 +0000 https://anaclaralaaf.com.br/?p=1000 Nas últimas décadas, a humanidade presenciou um grande avanço material e as corporações cresceram exponencialmente.

No entanto, a maneira como conduzimos este crescimento, nos traz, agora, uma necessidade de, além de uma reparação, uma enorme regeneração.

Em relação aos recursos naturais já não basta reduzir ou neutralizar impactos.

Da mesma maneira, os ambientes corporativos tornaram-se locais de medo, ameaça e adoecimento, causadores de danos graves à saúde mental dos colaboradores. Este modelo exploratório e insustentável precisa cessar e ir além.

Precisamos regenerar!

O aumento de casos de depressão, ansiedade, burnout, suicídio e outras doenças mentais e emocionais tem se tornado uma preocupação crescente em todo o mundo, particularmente em relação às condições de trabalho.

De acordo com a Organização Mundial da Saúde (OMS), cerca de 264 milhões de pessoas em todo o mundo sofrem de depressão. Entre 2005 e 2015, houve um aumento de 18% nos casos de depressão globalmente.

O relatório da Anxiety and Depression Association of America (ADAA) apontou que transtornos de ansiedade são o transtorno mental mais comum nos EUA, afetando 40 milhões de adultos a cada ano. O Brasil lidera o ranking, sendo o “país mais ansioso” do mundo.

Em 2019, a OMS incluiu a síndrome de burnout na Classificação Internacional de Doenças (CID-11), destacando-a como um fenômeno ocupacional.

A OMS relata que aproximadamente 800.000 pessoas morrem por suicídio a cada ano. O suicídio é uma das principais causas de morte entre jovens de 15 a 29 anos.

Diante desse cenário, surge a necessidade urgente de um modelo regenerativo de liderança, que não apenas mitigue os danos causados por ambientes tóxicos, mas, também, crie culturas organizacionais que promovam a saúde, o bem-estar e o pertencimento.

E essa mudança  não é apenas uma questão de ética; é uma necessidade estratégica e uma vantagem competitiva.

Empresas que promovem ambientes saudáveis e humanizados, onde a colaboração, o respeito e o bem-estar são priorizados, alcançam resultados superiores e estão preparadas para enfrentar os desafios futuros e alcançar o sucesso sustentável.

A adoção de uma liderança regenerativa transforma as empresas em locais de florescimento humano, onde o foco não está, apenas, na produtividade, mas, sim, no desenvolvimento integral do ser humano.

Isso implica uma mudança cultural que não somente reduz os índices de adoecimento, mas promove um aumento do engajamento e da felicidade no trabalho, com a adoção de uma cultura “viva”, enérgica e de alta performance e expressão pessoal.

Trata-se de uma mudança de paradigma que reconhece que o verdadeiro potencial de uma empresa está intrinsecamente ligado ao potencial humano.

Os líderes regenerativos colaboram na criação de um ambiente onde as pessoas se sintam valorizadas, respeitadas e motivadas a contribuir com o seu melhor.

Vamos adotar a Liderança Regenerativa em sua empresa?

Aguardo seu contato!

Abraços,

Ana Clara Laaf

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“Em uma cultura de medo, talentos são desperdiçados” https://anaclaralaaf.com.br/2025/04/10/em-uma-cultura-de-medo-talentos-sao-desperdicados/ Thu, 10 Apr 2025 18:55:00 +0000 https://anaclaralaaf.com.br/?p=976 Um ambiente de medo e ameaça é um sério obstáculo à criatividade, à inovação e à alta performance. Quando os colaboradores operam em um cenário onde se sentem ameaçados ou intimidados, seu potencial criativo e sua disposição para arriscar diminuem significativamente. O medo de falhar ou de ser criticado limita a capacidade de pensar fora da caixa e de explorar novas ideias, enquanto a inovação requer uma cultura que permita experimentar, errar e aprender com os erros.

O medo desperdiça talentos

Neste tipo de ambiente, as pessoas tendem a se focar em evitar riscos ao invés de buscar novas soluções. A pressão constante e a insegurança podem levar à estagnação, pois os indivíduos se preocupam mais em proteger suas posições do que em colaborar ou contribuir com novas ideias. Além disso, o medo pode promover um perigoso comportamento de silenciamento, onde os talentos e insights de indivíduos valiosos não são compartilhados, resultando em uma perda significativa de potencial criativo.

A pressão constante para evitar falhas faz com que os funcionários se tornem mais cautelosos e conservadores em suas abordagens, optando por soluções tradicionais em vez de explorar novas possibilidades. Esse comportamento não apenas diminui a inovação, mas também estagna o crescimento e a adaptação da empresa em um mercado em constante evolução. Colaboradores que não se sentem seguros estão menos propensos a colaborar, compartilhar insights e pensar fora da caixa, resultando em uma perda significativa de potencial criativo.

Seqüestro da Amígdala

Um conceito importante que reforça a necessidade da segurança psicológica é o “seqüestro da amígdala”. A amígdala, uma parte do cérebro associada ao processamento de emoções como medo e ansiedade, pode desencadear reações de luta ou fuga em situações percebidas como ameaçadoras.

Quando os funcionários estão imersos em um ambiente de trabalho que incita medo ou ameaça, a constante ativação da amígdala impede que eles acessem plenamente o córtex pré-frontal, responsável pelo pensamento crítico, inovação e resolução criativa de problemas. Sob essas condições, o potencial dos indivíduos é severamente limitado, restringindo a criatividade e a colaboração que são vitais para qualquer organização próspera.

Segurança Psicológica gera inovação, criatividade e alto desempenho

Por outro lado, um ambiente de segurança psicológica encoraja os colaboradores a se expressarem livremente. Quando as pessoas se sentem seguras para compartilhar suas ideias, mesmo as mais ousadas, há uma maior probabilidade de que essas ideias sejam exploradas e desenvolvidas. Esse clima propício à inovação permite que os desafios sejam abordados de maneiras criativas, levando a soluções exclusivas que podem diferenciar a empresa no mercado.

Além disso, um ambiente seguro estimula o trabalho em equipe, já que os colaboradores se sentem mais à vontade para colaborar e desafiar uns aos outros de maneira construtiva. As empresas que investem em segurança psicológica colhem os benefícios de equipes mais criativas e inovadoras, que são capazes de adaptar-se a mudanças e superar desafios de maneira eficiente.

Quando os colaboradores sabem que suas contribuições serão ouvidas e respeitadas, eles se tornam mais engajados e motivados, o que não apenas impulsiona a criatividade, mas também melhora a performance geral da equipe.

Portanto, a importância das empresas em criar e cultivar um ambiente de segurança psicológica não pode ser subestimada. Fomentar esta cultura não só aprimora a performance organizacional, mas também garante que todos os colaboradores sejam ouvidos e que suas contribuições sejam reconhecidas, elevando o potencial coletivo e individual.

Investir na construção de uma cultura onde todos se sintam confortáveis para assumir riscos e compartilhar suas ideias é fundamental para o sucesso a longo prazo e a inovação contínua.

Transforme sua liderança. Liberte o potencial da sua equipe.

Vamos juntos criar o futuro da sua empresa!

Abraços,

Ana Clara Laaf

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A importância da Segurança Psicológica e sua inclusão na NR-1 https://anaclaralaaf.com.br/2025/03/27/a-importancia-da-seguranca-psicologica-e-sua-inclusao-na-nr-1/ Thu, 27 Mar 2025 19:31:00 +0000 https://anaclaralaaf.com.br/?p=989